Saiu hoje à rua a 1ª Marcha da Covilhã pelos direitos LGBTQIAP+ que, no seu trajeto desde o Jardim da Goldra até ao Pelourinho, juntou uma multidão que fez ecoar na cidade o seu apoio a esta comunidade.
Entre dezenas de coletividades presentes, representantes de partidos políticos, associações de estudantes, a ideia que prevaleceu foi a de que é “urgente mudar mentalidades”.
No que diz respeito ao interior, a representante d’”O sexto F” realçou que “no interior não existe anonimato nem espaços seguros que fazem tanta falta para existirmos na nossa plenitude. Muitas vezes pensamos em ir para fora das nossas cidades do interior para procurar, nas maiores cidades, espaços seguros”.
“É muito importante trazer estas lutas para fora das grandes cidades urbanas, esse é um dos nossos objetivos porque toda a gente tem direito à sua identidade e a não se esconder ou a só existir nas grandes cidades”, vincou a representante do “Feminismo Sobre Rodas”.
A comunidade destaca a importância da mudança no que toca à saude, para que “nenhuma pessoa com útero seja impedida de abortar e que não se negue acesso à saúde de pessoas trans e não binárias”.
No início desta marcha foi ainda reforçado que é urgente “dar às crianças, nas escolas, as ferramentas necessárias para poderem descobrir quem são, em ambientes futuros”, ideia corroborada por Eduardo Durão, presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Frei Heitor Pinto.
Entre as palavras de ordem ouvia-se “Em frente e a Marchar, A homofobia matar, estende a bandeira e vem marchar, na Covilhã temos lugar”.