O Mama_Move – Programa de Exercício Físico Supervisionado para Sobreviventes de Cancro da Mama, desenvolvido pelo Departamento de Ciências do Desporto (DCD) da Universidade da Beira Interior (UBI) conta, desde a sua criação em 2015, com mais de 130 participantes.
Considerado pioneiro em Portugal, o programa tem como objetivo ajudar na recuperação da doença oncológica, através de um programa de exercício “estruturado, supervisionado e individualizado”, explicam os promotores em nota de imprensa.
É reconhecido pela Direção-Geral de Saúde pelo seu caráter inovador e sustentação científica, bem como pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, cujo Núcleo Regional do Centro lhe atribuiu a chancela de qualidade.
Coordenado por Dulce Esteves e Henrique Neiva, docentes e investigadores do DCD da UBI, o MAMA_MOVE, nestes sete anos de existência, tem alargado os seus parceiros, contando atualmente com o Departamento de Psicologia e Educação da Universidade da Beira Interior (através dos docentes Jorge Costa e Ana Torres) na monitorização do impacto do exercício estruturado na sintomatologia psicopatológica (por exemplo ansiedade e depressão) e funções cognitivas, nomeadamente funções mnésicas e de controlo cognitivo. Conta, também, com a participação da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI (docente Assunção Vaz-Patto), que avalia de que modo o exercício pode melhorar alterações neurológicas causadas pelos tratamentos oncológicos.
Segundo Dulce Esteves, “o Programa está também a desenvolver parcerias com outros atores na área da saúde (empresas, associações, farmácias, entre outras) que permitam criar uma rede de serviços e produtos integrados para sobreviventes de doença oncológica, em áreas como a nutrição, estética, produtos ortopédicos, entre outros”.
O Programa MAMA-MOVE tem inscrições abertas (nas suas várias plataformas) e aceita novos participantes a partir de setembro.