Face à previsão “de muitas dificuldades” causadas pelo “aumento dos preços da energia, aumento da inflação, aumento dos juros e possíveis situações de encerramento de empresas” que trarão “enormes dificuldade para as famílias”, a bancada da oposição na Câmara Municipal da Covilhã quer implementar um conjunto de medidas de apoio que pretende ver agendadas, para discussão e votação, para a próxima reunião privada do órgão.
A proposta foi feita na sexta-feira, por Pedro Farromba, durante a reunião pública do executivo.
A oposição propõe a redução de 20% do valor da fatura da água no último trimestre de 2022 de forma transversal a todos os consumidores; a redução, em 10%, da taxa de IMI para o ano 2023; congelamento das rendas de habitação social do concelho da Covilhã para 2023.
Na área de educação a oposição apresenta a previsão de custos com as medidas, nomeadamente, o apoio imediato às famílias com filhos em idade escolar através de vales no comercio local num total de cerca de 80.000€, sendo a ajuda distribuída entre “material de desgaste por criança do pré-escolar 25€ por criança (500 crianças totalizam 12.500€); material de desgaste por criança do 1º ciclo 20€ (1250 alunos totalizam 25.000€); fichas gratuitas para os alunos do 1º, 2º e 3º ciclo, totalizam 36.000€ e material para atividade letiva, suportado na integra pelas famílias, 150€ por turma, totaliza 5100€ (34 turmas na Covilhã)”.
Segundo o vereador, estas medidas, têm um “caracter transitório” e o “objetivo claro de apoio direto à economia familiar”. Frisa que estas “têm, em conjunto, um impacto no orçamento municipal de, pouco mais de 1M€ o que no universo do orçamento municipal representa apenas 2,2%, equivalendo, por comparação, ao dinheiro gasto e desperdiçado com a tristemente chamada ciclovia”, disse
Os vereadores eleitos pela coligação “Juntos Fazemos Melhor” propuseram que estas medidas sejam discutidas na próxima reunião privada do órgão.