A UBI sofreu na última semana “o maior ataque cibernético desde a sua criação”, realçou o reitor da UBI durante a sua intervenção na abertura do ano académico, cerimónia que decorreu ontem à tarde no auditório das sessões solenes.
Mário Raposo explicou que “o ataque de ‘ransomware’, perpetrado por uma organização mal-intencionada, visou todas as estruturas informáticas da Universidade, desde os serviços centrais, serviços académicos, serviços técnicos, faculdades, laboratórios, centros de investigação, computadores pessoais, etc. Nas palavras dos informáticos, foi o ataque mais grave que poderia ter acontecido. Por esse motivo os nossos serviços estiveram praticamente paralisados durante a semana passada, funcionando apenas as atividades letivas”, disse.
Destacando que se está ainda “em fase de avaliação dos danos” e que a “maioria das back-ups está salvaguardada”, o reitor frisa que “há um ou outro serviço que foi mais afetado”, e que há alguns professores que “perderam vários anos de trabalho nos seus computadores encriptados”, a quem deixou uma palavra de “solidariedade e apoio”.
A universidade está “paulatinamente” a regressar à normalidade, revelou Mário Raposo, que aproveitou a intervenção publica para agradecer “o grande trabalho da nossa equipa de profissionais de informática que, desde o dia do ataque, têm trabalhado incansavelmente quase 24 horas por dia para resolver a situação”, concluiu.