Domingo de festa em Cantar Galo para assinalar remodelação da Avenida 30 de junho

Bombos, rancho, banda e o povo saíram à rua, nesta manhã de domingo, para assinalar a requalificação da Avenida 30 de Junho, em Cantar Galo, no percurso entre as duas pontes que ladeia a localidade. 

Uma inauguração inicialmente prevista para 22 de outubro, e adiada devido ao mau tempo, que aconteceu ao final desta manhã.  


A iniciativa começou com uma arruada, com bombos, rancho, banda filarmónica, executivo municipal e da União de Freguesias de Cantar Galo e Vila do Carvalho, bem como diversos populares, que fizeram todo o percurso que foi intervencionado. 

Já na sessão protocolar, que teve lugar no Centro Cívico de Cantar Galo, Pedro Leitão, presidente da União de Freguesias, começou o seu discurso com a palavra “desculpem”, para enfatizar as dificuldades causadas à população durante quase 1 ano, devido às obras da via. “Foi difícil, mas quisemos fazer desta uma via segura, um bem de futuro e coletivo”, disse. 

Pedro Leitão destacou as dificuldades técnicas desta requalificação, para resolver “os problemas da generalidade das pessoas”, explicando que se conseguiu conciliar a circulação rodoviária, com os passeios e o estacionamento. 

“É verdade que podíamos ter um tapete mais largo, mas é verdade, também, que tem que se estacionar. É verdade que podíamos ter passeios mais largos, mas depois não se podia estacionar ou teria que se estreitar a via. É verdade que podíamos ter as árvores, mas não fazia sentido ter árvores nos passeios e pessoas com cadeiras de rodas a passar na estrada. Conseguimos minimizar os problemas de todos”, destacou. 

Pedro Leitão vinca, ainda, os ganhos em segurança com esta obra, uma vez que com a semaforização inteligente se consegue limitar a velocidade. Graças à intervenção o problema com as águas pluviais foi, também, resolvido e acabam os lençóis de água na via. 

Motivos para Pedro Leitão considerar este “um dia feliz” na sua vida de autarca. 

Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, reforçou os benefícios conseguidos com esta intervenção, que “harmoniza” a circulação rodoviária, pedonal e o estacionamento no local. Vinca que esta “era uma aspiração legitima e com décadas”.  

Frisou, também, as dificuldades da intervenção. A estrada era estreita, não se podia demolir edifícios, e foi uma “espécie de quadratura do círculo conseguir realizar a obra”. “Manter uma circulação segura e cómoda de pessoas, veículos e estacionamento”, disse. 

Vítor Pereira realça ainda que esta obra “foi um bom pretexto” para colocar novos abrigos de passageiros, novos contentores do lixo, novo mobiliário urbano e sinalização para controlar a velocidade, reforçando a segurança da via. 

Na sua intervenção frisou que as obras “não são para agradecer, são para saudar ou criticar, mas nunca para se branquear”, avisando que “não vai permitir que alguns digam que não se vê e não se faz nada”, passando “uma esponja na realidade”. Vinca que esta “é a 25ª intervenção em estradas só este ano”. Uma informação completa que pretende “divulgar nos sítios próprios, e repetidamente, para que essas esponjas não tentem absorver a realidade dos factos que acontecem no concelho da Covilhã”. 

Uma política de intervenção em rodovias que é para continuar até final do mandato, disse ainda o autarca, “pese embora o facto de não haver apoios nem da União Europeia nem do Governo para estas obras”, recordou ainda o autarca. 

Referir que a requalificação deste troço da denominada estrada de Cantar Galo custou 750 mil euros.