Está a decorrer no Pavilhão da ANIL a Feira de Emprego da Covilhã. Para além de uma montra de oportunidades de emprego, “tem patente ofertas de formação e qualificação”, foi evidenciado pelas diversas entidades que participam na organização, hoje, durante a sessão de abertura.
Neto Freire, provedor da Santa Casa da Misericórdia, entidade que coordena o CLDS 4G Covilhã, e que nessa qualidade organiza o evento, frisou que “atendendo ao momento atual” que se vive, é de “extrema importância oferecer alternativas de formação aos jovens”, razão de ser desta organização, sustentou.
“Atendendo ao momento atual de marcada instabilidade económica, que gera inevitáveis desigualdades sociais, parece-nos de extrema importância oferecer alternativas e soluções aos jovens. É nosso objetivo ajuda-los na formação profissional e no desenvolvimento de habilidades que os capacitem para uma carreira profissional promissora e com isso abrir novas frentes de oportunidades para a vida”, disse o responsável.
Mostra de oportunidades que vão desde o secundário ao ensino superior, destacou Sílvio Mariano, vice-reitor da UBI, frisando que se procura que os jovens “aqui encontrem oportunidades, quer estejam em formação, ou até mesmo no desemprego”.
Isabel Barrau, diretora do Centro de Emprego da Covilhã, destaca que há “um desalinhamento entre as necessidades das empresas e o perfil dos profissionais disponíveis”, um quadro que se verifica desde 2010 e que se agravou até 2019, vincando que os empregadores se tornaram menos exigentes. “o importante é encontrar pessoas disponíveis”, disse.
Afirma que esta é uma situação que está “a impactar o mercado, empresas, e postos de trabalho”, frisando que “se queremos continuar a caminhar para uma economia competitiva, a formação e qualificação tem um papel fundamental”.
Uma opinião partilhada por Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da educação e ação social na Câmara Municipal da Covilhã.
Para a autarca o evento promove a “formação e qualificação” até mesmo numa dinâmica informal, que tem como destinatários os estudantes em particular, e os jovens em geral, para que “despertem para as competências de se comunicarem a si próprios, analisarem oportunidades e conseguirem «vender-se» a si próprios às empresas que as detêm”.
O empreendedorismo, que pode levar a transformar ideias em negócios, é outra das vertentes que é estimulada no certame e que Bruna Romualdo, vice-presidente da AAUBI colocou em evidência durante a sua intervenção, frisando que há várias comunicações que decorrem no evento que mostram como fazer e como conseguir apoio.
A “Future Job’s” resulta de um trabalho conjunto entre a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, a Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), o I.E.F.P. Centro de Emprego da Covilhã (CEC), o Município da Covilhã e a Universidade da Beira Interior (UBI).