Com o objetivo de “contribuir para a prevenção e o combate à violência em contexto escolar e na comunidade de crianças e jovens”, e para assinalar o “Dia Escolar da Não Violência e da Paz”, a Guarda Nacional Republicana, entre hoje e o próximo dia 5 de fevereiro, realiza um conjunto de ações de formação e de sensibilização.
“Consciencializar a comunidade escolar para a violência entre os pares (Bullying), prevenindo comportamentos de risco e promovendo valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência”, são os objetivos descritos em nota de imprensa.
Criada em 1964, esta data foi uma iniciativa que teve como objetivo alertar para a necessidade de uma educação permanente pela Paz e pela Não Violência, procurando-se igualmente sensibilizar para a tolerância, solidariedade, justiça e respeito pelos direitos humanos junto dos estabelecimentos escolares.
Neste sentido, a Guarda tem vindo a assinalar a data em questão, dada a sua relevância, através das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC) com o objetivo de consciencializar e sensibilizar a população em geral e, em particular, as crianças e jovens, prevenindo comportamentos de risco e comportamentos violentos, retratados muita vez como violência entre pares (bullying), discriminação e ameaças.
“A violência entre pares inclui vários crimes, tais como crimes de ofensas à integridade física, injúrias, ameaça e coação. Nas escolas, a maioria destes atos ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida, ocorrendo muitas vezes através dos meios digitais, mais concretamente, nas redes sociais”, descreve a GNR, vincando que “desenvolve um esforço significativo” em iniciativas relacionadas sobre a temática em concreto, levando a cabo diversas ações de sensibilização focadas em temas relacionados com a “Violência”, “Internet Segura”, “Cidadania e Não-Discriminação” e “Direitos Humanos e das Crianças” nos quais são especificamente tratadas as diversas formas de violência.
A Guarda aconselha ainda os pais a estarem atentos às alterações no humor dos filhos, abatimento físico e/ou psicológico, sinais de impaciência ou ansiedade, piores resultados e desinteresse na escola, queixas físicas permanentes (dor de cabeça, de estômago, perturbações no sono, nódoas negras), irritabilidade extrema, ou qualquer outra mudança de comportamento, pois estes sinais podem camuflar sinais de violência física ou psicológica.