No âmbito das comemorações dos 164 anos da freguesia de Cortes do Meio, foram hoje inauguradas três obras de requalificação da localidade, que tiveram lugar na Escola da Floresta, no cemitério e no adro da Capela do Imaculado Coração de Maria.
Relativamente à inauguração da requalificação da Escola da Floresta, na Bouça, o presidente da Junta de Freguesia de Cortes do Meio, Jorge Viegas, sublinhou que a associação Queiró “em boa hora pegou no espaço e fez um trabalho extraordinário, recuperando um património que era da memória coletiva de todos”.
Em declarações à RCC, o presidente da junta de freguesia realçou que a inauguração desta requalificação vem “reforçar as comemorações do aniversário” da localidade.
Quanto à inauguração da obra de ampliação do cemitério de Cortes do Meio, Jorge Viegas frisou que “era um tema debatido há largos anos”, salientando ainda os problemas que a freguesia teve “relativamente à gestão do espaço”.
Não esquecendo o “importante apoio da Câmara Municipal da Covilhã”, Jorge Viegas afirmou que esta requalificação “veio resolver o problema que a freguesia tinha em mãos”.
No que toca ao adro da Capela do Imaculado Coração de Maria, na Bouça, o presidente frisou que este “era um espaço que merecia a devida intervenção”, nomeadamente em relação ao piso.
“A determinado momento, tínhamos calçada em paralelo e espaços com o alcatrão bastante degradado”, avançou Jorge Viegas, acrescentando que, à semelhança do que já tinha sido feito noutros espaços da freguesia, a mesma acabou por requalificar aquele, concedendo-lhe “a dignidade que merece”.
José Armando Serra dos Reis, vice-presidente da Câmara da Covilhã, disse ter sido “graças a uma parceria feliz” que a obra da Escola da Floresta “importará, com tudo o que já foi feito e ainda vai ser necessário fazer, cerca de 150 mil euros”.
“O principal financiamento foi da Associação de Desenvolvimento Rural Estrela-Sul (ADERES), depois da Câmara Municipal, a seguir, da Junta de Freguesia e, por fim, da Queiró”, avançou Serra dos Reis, sublinhando que “foram estas instituições que tornaram a obra possível”.
“É a isto que chamo de uma parceria de excelência, para fazer uma requalificação fantástica, exemplar e inovadora”, destacou ainda o vice-presidente durante a sua intervenção.
O presidente da direção da Queiró, Nuno Lourenço, espera que o espaço seja “usado e desgastado para fazer face ao fatalismo que se assiste todos os verões”.
Recorde-se que a Escola da Floresta foi encerrada em 2008 e, como já tinha avançado a Queiró, a partir de agora, “será disponibilizada para uso partilhado, por entidades públicas e privadas, e as instalações serão usadas como ponto de apoio logístico para atividades em espaço florestal, ou relacionados, desenvolvendo atividades de sensibilização e formação”.
A sessão de inauguração das obras de requalificação contou ainda com a presença da vereadora com pelouro da cultura, Regina Gouveia, e do vereador com pelouro do associativismo, José Miguel Oliveira.