A Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube da Covilhã avançou, em comunicado enviado à RCC, que “não foram cumpridos todos os requisitos” para a marcação de uma Assembleia Geral Extraordinária, tendo sido “indeferida a pretensão com base no Código Civil”.
Recorde-se que um grupo de associados do Sporting da Covilhã tinha recolhido assinaturas para agendar uma assembleia geral extraordinária, que teria como ponto único da ordem de trabalhos a reversão da decisão de transformação da atual sociedade desportiva unipessoal por quotas (SDUQ) em sociedade anónima desportiva (SAD), tal como foi votada no passado dia 29 de dezembro de 2022.
“A Mesa da Assembleia Geral analisou e respondeu ao primeiro signatário por carta registada nos dez dias úteis ao pedido dos associados, como indevidamente o primeiro subscritor argumentou na imprensa e redes sociais”, sublinhou a MAG em comunicado.
“Impera o bom senso que as decisões tomadas de forma legítima na Assembleia Geral de 29 de dezembro sejam respeitadas e discutidas no seio interno do clube”, destaca o presidente da mesa da assembleia geral, Jorge Gomes, frisando que a mesma “continua, com toda a serenidade, a aguardar o desfecho da providência cautelar interposta por dois sócios”.
Em última nota, a MAG vinca que, em ano centenário do clube, a estabilidade e história do mesmo “aconselha a que todos deem o seu contributo para o engrandecimento”, afirmando que “disso a Mesa da Assembleia Geral será o garante, atuando com diligência e serenidade”.
Recorde-se que o grupo de associados que solicitou o agendamento da Assembleia Geral ameaçou recorrer à via judicial se a reunião não fosse agendada com brevidade.