“Festival Portas do Sol” regressa ao centro histórico da Covilhã com diversas novidades

O Festival de Artes de Rua “Portas do Sol”, que vai este ano para a 4ª edição, conta com duas novidades, revelou Sérgio Novo, diretor artístico da ASTA – Teatro e Outras Artes, durante a conferência de imprensa de apresentação do evento.

Sublinhando que “era algo que a ASTA queria ter no programa desde o seu início”, o diretor artístico avançou que a primeira inovação é o “Portas do Sol Street Food”, considerada uma “praça de alimentação”, que terá lugar no largo Valério de Morais.


“Taberna A Laranjinha”, “Tasca 77” e “Paço 100 Pressa” foram os três restaurantes escolhidos para “criar iguarias específicas para o conceito de street food”.

Outra das novidades é a criação de dois jardins verticais, um deles concebido pela florista “Flor do Lago” e o outro por uma empresa de Viseu, revelou Sérgio Novo.

“São duas empresas que se aliam ao evento, o que, para nós, é uma honra muito grande e só demonstra que o festival, à parte de estar já consolidado na nossa cidade, começa a estar, também, a nível regional, nacional e internacional”, vincou.

O dirigente salientou ainda a importância da realização do festival no centro histórico da cidade.

“Criámos o festival porque acreditamos na zona histórica da Covilhã, achamos que é importante requalificar, respeitar, valorizar, promover e, acima de tudo, trabalhar com o que a nossa cidade tem de mais importante”, disse Sérgio Novo, referindo-se à zona histórica da Covilhã.

Com um orçamento de 70 mil euros, o festival conta com 12 espetáculos, num total de 19 atividades, com entrada livre.

A nível de programação, a novidade é a criação de um debate, intitulado “Artes e Espaço Público”, que conta com a presença de diversas personalidades de renome no campo das artes, sublinhou Rui Pires, diretor do festival.

“Ver de que forma o espaço público pode ser um palco para as artes” e “colocar em destaque o quão descuidado está o centro histórico da cidade” são os objetivos do debate, salientou Rui Pires.

Durante o seu discurso, o diretor do festival destacou ainda que a biblioteca da UBI irá estar, durante os três dias do evento, a oferecer livros junto ao relógio do sol.

“O Festival “Portas do Sol” é, já hoje, uma marca diferenciadora do verão da Covilhã”, disse Hélio Fazendeiro, chefe de gabinete do presidente do município, destacando “a grande coragem” da associação por ter lançado a primeira edição do evento em 2020, “um ano em que todos ficámos reféns de uma pandemia”.

Hélio Fazendeiro disse saber que a ASTA “tem a ambição que o festival cresça e vá mais além dos três dias de grande diversidade e estimulação cultural e criativa do território”, mostrando-se “muito convencido de que a Câmara Municipal irá acompanhar a associação nesse objetivo”.

O festival terá lugar entre os dias 29 de junho e 1 de julho e pode consultar o programa completo AQUI.