“A investigação da equipa da NeuroSoV constitui «um passo gigante» para o desenvolvimento da pesquisa da doença de Parkinson, patologia degenerativa que atualmente afeta 10 milhões de pessoas em todo o mundo”, descreve a UBI na sua página oficial, dando conta das conclusões de um estudo desenvolvido por investigadores daquela equipa que tem por objetivo “acelerar a investigação e o financiamento científico para o tratamento da doença multifatorial”.
Na publicação a UBI detalha que os investigadores da Universidade da Beira Interior (UBI) da empresa biotecnológica NeuroSoV apresentaram os resultados mais recentes da sua investigação, na sessão de encerramento do projeto PDSolve, no dia 20 de junho, no auditório do UBIMedical.
Ana Clara Cristóvão e Dina Pereira são as cofundadoras da empresa, sediada na incubadora de empreendedorismo e empresas UBIMedical, integrando uma equipa multidisciplinar de que fazem parte José Pereira, João Leitão e Ricardo Gaminha Pacheco.
Com um investimento de 600 mil euros “foi possível o desenvolvimento de um novo candidato a medicamento para a doença de Parkinson”, é ainda destacado na publicação, explicando que está também “a ser desenvolvido um dispositivo médico com o objetivo de auxiliar os pacientes a administrar a medicação, em parceria com a IhCare, start-up que desenvolve soluções inovadoras na área da saúde”.
Mário Raposo, Reitor da UBI, citado na mesma fonte, demonstrou o seu apoio à investigação desenvolvida pela NeuroSoV e sublinhou a importância do empreendedorismo nas instituições de ensino: “Falhar é um processo de aprendizagem”. Para o Reitor, as universidades empreendedoras desempenham um papel ativo na partilha e difusão de conhecimento na sociedade, sendo responsáveis pela criação de cidadãos com espírito crítico e criativo.