Homenagear quem ajudou a construir o clube e dignificar o seu passado, é o principal objetivo das várias iniciativas programadas para celebrar os 100 anos do Sporting da Covilhã, garantiram o presidente da Assembleia Geral, Jorge Gomes, e o presidente da direção, José Mendes, no primeiro momento simbólico destas celebrações que decorreu, hoje, no estádio Santos Pinto.
Um momento a que alguns associados mais antigos do clube não quiseram faltar e, ao som do Hino do Sporting da Covilhã e do Hino Nacional, interpretado por músicos da banda da Covilhã, assistiram ao hastear das bandeiras no estádio, local onde “já viveram muitas alegrias e algumas tristezas”.
À Rádio Clube da Covilhã, em mensagem dirigida aos sócios, o presidente da direção, José Mendes, em termos desportivos, pede apoio para voltar ao lugar que o clube merece, mas realçando que neste dia de centenário, a homenagem merecida é para “todos os que por cá passaram”
“Em primeiro lugar temos que homenagear todos os que por cá passaram. Temos a oportunidade de comemorar o centenário e temos que o fazer, dignificando a história”.
Em termos de futuro, e no campo desportivo, pede apoio aos sócios para o clube voltar ao “seu lugar”. “Em ano de centenário tivemos esta tristeza de cair neste lugar, mas não morre ninguém, é dar um passo atrás para dar dois em frente, o que digo aos sócios é que apoiem o clube, independentemente de quem seja o presidente. Quem ama o clube, quem tem alma pelo clube, apoia seja quem for a presidente. É preciso é que o clube seja digno, que é o que tenho feito, dignifica-lo”, disse.
Jorge Gomes, presidente da assembleia geral fala em “união e pacificação”, reforçando também o imperativo em homenagear e dignificar o passado.
Sublinha que os resultados desportivos neste ano de centenário “não foram aqueles que se desejavam” e agora “é preciso ter resiliência e capacidade de nos levantarmos, de nos unirmos e entrar num novo ciclo dos segundos 100 anos que vamos viver, dando a volta e que o próximo ano seja um ano de recuperação desportiva”. Neste momento, vinca que a mensagem para os sócios “é que todos unidos somos mais fortes e vamos dignificar o nome da Sporting da Covilhã”.
“Vamos homenagear todos os que contribuíram para ser um clube não só regional, mas um clube nacional”, disse.
Jorge Gomes não esquece o passado e frisa que “valorizar todos aqueles que contribuíram para que o Sporting seja hoje aquilo que é hoje, é a homenagem justa e que se deve fazer, dignificar todas aquele que de uma forma ou outra contribuíram para o sucesso do clube”, sublinhou.
Recordar que o Sporting Clube da Covilhã foi fundado em 2 de junho de 1923. No seu palmarés constam 15 épocas na 1ª Divisão, onde alcançou posições de destaque, como um 5º lugar nos anos 50. Jogou a final da Taça de Portugal da temporada 1956/57, onde foi derrotado pelo SL Benfica por 3-1.
As comemorações do centenário seguem amanhã com o jantar comemorativo, num hotel da cidade. No decorrer do evento serão entregues distinções e serão feitas homenagens.
Entre 10 e 18 de junho, será feito um mural alusivo à efeméride, inserido no Wool – Festival de Arte Urbana.
Destaque ainda para o dia 16 de junho, com o lançamento do segundo livro sobre a história do Sporting da Covilhã, da autoria de Miguel Saraiva. A apresentação estará a cargo do jornalista Rui Tovar e terá lugar no anfiteatro das sessões solenes da UBI a partir das 18:00.
Para 17 de junho, a partir das 15:00, está prevista uma visita ao autocarro do clube e às obras de requalificação do estádio José Santos Pinto, pelos sócios que completaram 25 e 50 anos de associados, a quem serão entregues os emblemas de prata e ouro.
O encerramento das comemorações acontece a 9 de setembro, no Teatro Municipal da Covilhã, com a Gala do Centenário, a partir da 21:00.