Covilhã: Comerciantes exigem revisão de avenças e celeridade na resolução do estacionamento

Os comerciantes da zona centro da Covilhã exigem celeridade na reabertura do silo auto do Sporting Clube da Covilhã e avenças de 12 horas para o sector.

Na reunião pública do executivo, na sexta-feira (21), um grupo de comerciantes esteve presente, durante o período de intervenção do público, mostrando descontentamento pelo facto de não se verem obras no silo auto do Sporting Clube da Covilhã e este continuar encerrado, o que diminui o estacionamento disponível.


Contestam também o facto de terem apenas acesso a avenças 24 horas nos silos concessionados.

Na intervenção, João Soares, em representação do grupo, recorda que já no passado isso acontecia no silo da autarquia, mas havia “o poder de escolha” uma vez que o silo do SCC tinha gestão do clube.

Afirma que “agora perdem esse poder de escolha” e pedem avenças de 12 horas, semelhantes às dos funcionários da autarquia.

“Antes tínhamos poder se escolha, neste momento não temos, ou pagamos no de cima, ou pagamos no de cima, e ao preço que eles entendem. Há ainda a questão das avenças. Os comerciantes não trabalham 24 horas e pagamos 24 horas de estacionamento para um serviço de 10 horas. Um cidadão comerciante paga mais que um que trabalhe para a Câmara Municipal”, frisou, recordando que neste caso a avença é de 12 horas, entre as 08:00 e as 20:00.

“Vão nos dizer que sempre foi assim, mas nós antes tínhamos o poder de escolha, porque havia os dois silos e hoje não existe”, vincou.

Sobre o estacionamento os comerciantes dizem-se penalizados com o facto de não haver lugares de estacionamento no silo auto do Pelourinho e pedem celeridade na reabertura no silo do Sporting, temendo que com a chegada dos emigrantes os problemas de estacionamento se agudizem.

Na resposta o presidente reitera que “durante o mês agosto” deve ser normalizada a questão do estacionamento nos silos auto.

“A informação que detenho é que durante o mês de agosto será reposta a normalidade”, apontou.

Em específico sobre o silo auto do Sporting da Covilhã explicou que a questão do licenciamento não é de agora. “O silo nunca foi licenciado”, disse, frisando que não se trata do licenciamento urbanístico, mas do licenciamento específico para estacionamento.

“Não é culpa de ninguém e é de todos”, sublinhou, frisando ainda que esse é um problema que já estará resolvido.

Sobre as obras defende que “não é coisa para demorar uma eternidade”, apontando que a autarquia está a pressionar a empresa concessionária.

“Estamos a fazer tudo, a insistir com toda a força, a mesma que pusemos na questão das rotas e dos 5 euros”, apontou.

Já sobre a avença o autarca promete analisar a questão, mas sem promessas, disse.

Dizer que esta foi a segunda vez que este grupo de comerciantes se deslocou à reunião pública da autarquia, vincando que a gratuitidade nos silos auto faz com que não existam lugares de estacionamento disponíveis para quem se quer deslocar ao centro de cidade para fazer as suas compras, dizendo-se penalizados com a situação.