“Depois de várias diligências, o projeto vai, finalmente, avançar”, garante José Armando Serra dos Reis, vereador com o pelouro do urbanismo na Câmara Municipal da Covilhã, quando questionado acerca da recuperação da Torre de Santo António.
O edifício, que pertencia ao Banco Montepio, foi adquirido, inicialmente, pelo grupo Portugal Property e, agora, pelo grupo Veres Property, revelou Serra dos Reis, acrescentando que a requalificação da torre será “uma realidade”.
Com um investimento de 6 milhões de euros, o novo edifício terá 87 fogos, numa obra que tem de estar concluída até dia 7 de fevereiro de 2025.
“Aprovámos a licença de construção a 7 de fevereiro de 2023 e tem um prazo de construção de 24 meses, pelo que deve ser intenção do promotor cumprir o prazo”, frisou o autarca, salientando que o município está convicto de que “o projeto avance dentro dos prazos para os quais está licenciado pelos serviços urbanísticos da Câmara Municipal”.
Em declarações à RCC, Serra dos Reis garantiu que a autarquia está “muito satisfeita” com o projeto, frisando que a Covilhã “está num bom caminho do ponto de vista dos investimentos, uma vez que o valor dos investimentos privados, no concelho, estão na ordem dos 280 milhões de euros”.
Tal como já tinha sido avançado numa reunião pública do executivo, em junho de 2022, para além de comprar a Torre de Santo António, o grupo de investidores adquiriu, ainda, os terrenos circundantes, até à denominada estrada do Tortosendo (EN230), “para outras construções”.
O grupo Veres Property vai reunir com a autarquia, no dia 29, para “acertar pormenores”.
O edifício foi construído na década de 1970, no Bairro de Santo António, na Covilhã, com 20 andares.