O tema escolhido para a edição deste ano das Jornadas Europeias do Património (JEP) é “Património Vivo” e a Câmara Municipal escolheu o Museu da Covilhã para assinalar a efeméride porque, desde o início, “o Museu é ponto de partida” para essa descoberta no concelho, defende a vereadora da cultura, Regina Gouveia.
As comemorações aconteceram este sábado e contaram com a presença do precursor da nova museologia. O arqueólogo, historiador e museólogo francês, Hugues de Varine, a quem o governo português entregou na sexta-Feira, no Fundão, a Medalha de Mérito Cultural e cujo acervo o próprio doou ao Fundão.
Regina Gouveia, vereadora da Cultura na CMC, frisa que celebrar estas jornadas no Museu da Covilhã faz todo o sentido porque este “não se cinge às narrativas que estão no seu interior. Traz até si património vivo e promove a salvaguarda e valorização do património vivo de muitos outros lugares do concelho”, disse.
“Hoje, por exemplo, através das Adufeiras da Casa do Povo do Paul trouxemos património vivo, com autenticidade e rigor na recolha e transmissão e tínhamos de estar aqui, porque temos connosco o preconizador da nova museologia e ele veio conhecer este museu o que é para nós um privilégio”, defendeu a autarca.
Regina Gouveia aproveitou para desafiar quem ainda não visitou o Museu da Covilhã a realizar a visita para depois partir à descoberta do concelho.
“Não se descobre o concelho de forma global, mas o museu interpela para irem à descoberta. Desde o início o Museu tem isso no seu conceito. É um ponto de partida, que estimula e desperta o interesse para essa descoberta”.