Um parque empresarial onde possam disponibilizar terrenos com “alguma dimensão”, algo que neste momento não existe, e habitação disponível para arrendamento são dois dos projetos prioritários para Belmonte.
Segundo o vice-presidente da Câmara Municipal de Belmonte, há contactos com a autarquia de investidores, que querem espaço no concelho, e o parque que existe não tem lotes dessa natureza. “Quando nos contactam nunca falam em pequenos lotes, querem espaços maiores”, disse, avançando que “ter um parque empresarial com essas caraterísticas seria importante para o município”.
O autarca falava à margem da reunião pública da Câmara Municipal de Belmonte em que substituiu Dias Rocha, presidente da CMB.
Quando questionado sobre os projetos para o Quadro Comunitário 2030, sublinha que o pacote está ainda em discussão na Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela. Desafiado a definir prioridades apontou o referido parque empresarial e, como consequência, a resolução dos problemas de da habitação.
“Tudo o que está ligado à habitação urge resolver. Nós não temos casas para arrendar. Se queremos cá empresas temos que ter pessoas para trabalhar. Se queremos cá fixar as pessoas temos que ter casas”, apontou.
Realça que há alguns fogos que estão a ser reabilitados pela própria autarquia, através de fundos do IRU, que terão que entrar no mercado até final de 2025.
“Espero que sejam dados passos no setor da habitação”, conclui.