PCP no Festival da Cherovia para exigir rutura com as políticas que estão a empobrecer o país

Vasco Cardoso, dirigente nacional do PCP, veio à sua cidade natal, a Covilhã, defender o aumento de salários e pensões e a rotura com a política estrutural do Governo uma vez eu esta está a conduzir ao “empobrecimento geral da população”.

Aproveitando a realização do Festival da Cherovia em pleno centro histórico da cidade, em que o PCP Covilhã participa uma vez que o seu centro de trabalho (Casa das Morgadas) ali se situa, Vasco Cardoso disse aos jornalistas que quis, por um lado, auscultar os comerciantes sobre as suas dificuldades “e a sua perceção sobre o Festival da Cherovia” e por outro “deixar uma palavra de confiança” e também de “solidariedade do PCP”, face às dificuldades.


O aumento dos preços, que não tem sido acompanhado de aumento de salários, e a habitação, são os problemas centrais, defendeu Vasco Cardoso.

Aponta que para o PCP a solução passa pela “rotura e mudança” com a política que o Governo está a implementar, recordando medidas propostas pela CDU, como o aumento geral dos salários, pensões, defesa do aparelho produtivo, regionalização e outras medidas para a habitação, como alternativas às políticas da maioria.

O alojamento estudantil veio também na agenda de Vasco Cardoso. Sendo a Covilhã uma cidade universitária, os que escolhem a cidade para estudar “enfrentam um custo que há uns anos não era o esperado”, apontou.

Por outro lado, realça que para fixar os jovens licenciados em Portugal, e na Covilhã, o que se lhe oferece “é muito pouco” e eles “vão à procura lá fora do que lhes é negado em Portugal”, disse

“Para fixar esses estudantes, depois de tirarem as suas licenciaturas, para lhes garantir uma vida com perspetiva, o que o país, e esta região também, oferece é muito pouco, quer do ponto de vista de salários, quer de oferta de serviços públicos e equipamentos como creches e outros. É por isso que muitos, formando-se em Portugal, tendo o nosso país investido seriamente para a sua qualificação vão depois à procura de uma vida lã foram que lhes é negada em Portugal”.