Sindicato acusa Grupo Paulo de Oliveira de práticas “ilegais e imorais” no despedimento de trabalhadores

O Sindicato dos Trabalhadores do Sector Têxtil da Beira Baixa acusa os responsáveis do grupo Paulo de Oliveira de despedir “ilegal e imoralmente” trabalhador adaptados, experientes e que “contribuem positivamente para o desenvolvimento do grupo”, lê-se numa nota enviada à comunicação social, numa altura em que “ andam constantemente a referir na comunicação social que têm falta de mão-de-obra”.

Segundo o sindicato, seis trabalhadores da Tessimax “que tinham dois anos de contrato e já alguma experiência profissional foram enviados para o desemprego”. Além disso, “no dia imediatamente a seguir à não renovação desses contratos, entraram por via de empresas de trabalho temporário outros tantos trabalhadores inexperientes”.


O sindicato acusa o Grupo Paulo de Oliveira de prática “ilegais e imorais”, pois “não se admite que uma empresa que constantemente refere que tem falta de mão-de-obra proceda desta forma com os trabalhadores”. Acusa ainda a empresa de estar a “destruir o sector”.

O sindicato termina “exigindo” que a ACT e o Centro de Emprego “adotem medidas enérgicas e punitivas para travar estas práticas absolutamente execráveis por parte dos patrões sem escrúpulos”.