“Tetos máximos para as rendas, limites no aumento das prestações do crédito à habitação, proibição temporária de venda de imóveis a fundos estrangeiros e contratos de arrendamento longos e estáveis”.
Foram estas algumas das reivindicações do protesto “Casa para Viver”, que teve lugar ontem, em várias cidades do país, incluindo na Covilhã.
Catarina Taborda, do coletivo “Covilhã a Marchar”, refere que se está a assistir a uma “inação do Governo” perante um problema que “afeta toda a população do país”.
De acordo com o movimento, este ano, o preço médio de um quarto para estudantes aumentou 13% e o número de quartos disponíveis reduziu 64% entre setembro de 2021 e 2023.
A manifestação contou com algumas dezenas de pessoas, um número que não ultrapassa o das manifestações noutras cidades, disse Daniela Carvalho, do mesmo coletivo, sublinhando, no entanto, que teve uma “boa adesão”.
Marisa Marques, porta-voz do movimento “Porta a Porta” na Covilhã, frisa que o programa do Governo “não vai ao encontro daquelas que são as necessidades das pessoas”.
“Mais cooperativas de habitação e mais habitação municipal” são algumas das medidas que deviam ser implantadas, segundo a porta-voz do movimento.
A manifestação teve lugar ontem, dia 30, na Praça do Município.