A Terra Treme/Covilhã: Proteção Civil ensina aos mais novos gestos que salvam

Em caso de sismo, há 3 gestos que salvam: baixar, proteger e aguardar. Uma mensagem que a Proteção Civil, hoje, quis reforçar em todo o país e que, na Covilhã, teve principal enfoque na Escola Secundária Quinta das Palmeiras.

Às 11:14, a campainha de alarme soou e prontamente os alunos e funcionários procuraram abrigo nos locais mais seguros, baixando, protegendo e aguardando que a campainha desse sinal que era seguro evacuar a escola para um espaço mais seguro: o campo de futebol.


Um exercício que envolveu os cerca de mil elementos da comunidade educativa, para que estes estejam preparados e, ao mesmo tempo, para que levem a mensagem para casa, porque “as escolas são um meio privilegiado para informação e sensibilização, levando depois a mensagem mais longe”, deu conta o Vice-presidente do Município, José Armando Serra dos Reis.

“As catástrofes não avisam e temos que estar preparados e ao mesmo tempo demonstrar que é possível atuar com todos os meios, tranquilizando os alunos, mostrando que estamos preparados para atuar numa emergência”, disse.

Uma mensagem reforçada por Luís Marques, Coordenador Municipal de Proteção Civil. “Não se pode prever uma situação destas, mas sabemos que vai acontecer e podemos minimizar riscos”, vincou.

Sublinha que os três gestos salvam vidas, apontando que em caso real, adotar estes comportamentos em qualquer local, diminui o número de vítimas.

Apesar de a Covilhã não estar numa zona de elevado risco sísmico, o comandante alerta para a zona mais antiga da cidade, com construção mais rudimentar e que mais dificilmente pode resistir.

Alerta que nesta, e em outras emergências, “cada um de nós é um agente de proteção civil” e depende da nossa ação a nossa segurança e a segurança de outros.

“Todos nós podemos adotar comportamentos que diminuam os nossos riscos e assim melhorar a capacidade de resposta dos agentes de proteção civil”, disse, alertando que em caso de sismo devemos procurar “as partes mais estruturais dos edifícios, debaixo das ombreiras das portas e nos locais onde estão os pilares e as vigas e aguardar que o sismo passe e quando a situação acalmar procurar um sítio seguro. Um sítio amplo, na via pública, onde não haja tanto risco”.

O exercício de hoje, para além de testar a forma como os alunos responderam ao alarme de sismo, executando os três gestos, testou também o plano de evacuação da escola.

Situações que devem ser treinadas para que, em caso de emergência, se diminuam o pânico, pois cada um sabe como deve agir.

A Terra Treme é um exercício organizado anualmente pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Pretende alertar e sensibilizar a população sobre como agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo.