A CPCJ acompanhou 329 processos em 2022 e desses a violência doméstica é o que mais se evidencia.
Números avançados por Solange Franco, presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em risco da Covilhã (CPCJ), à margem do seminário “Violência Doméstica – A Luta por um Lar Seguro”, que a comissão organizou e que decorreu esta sexta-feira no auditório das sessões solenes da UBI.
A responsável frisa que a CPCJ “dentro do seu âmbito” tem tentado “minimizar essas situações”, detalhando que em alguns casos “não se consegue e passam ao ministério público”, que é a entidade para a qual a comissão remete os casos, explicou.
Números que este ano estão a aumentar no geral e também na violência doméstica, destaca.
Solange Franco frisa que “são preocupantes”, relatando que nas reuniões semanais não tem memória de uma em que não haja casos novos ou reabertos.
Sublinha que neste campo “é tão importante trabalhar os processos de promoção e proteção, como é realizar estas iniciativas de sensibilização”, referindo-se ao seminário.
A presidente da CPCJ frisa que seminários como o que decorreu na sexta-feira são formas de “encontrar formas de intervir”.
“Aqui debatemos a importância do combate a este grave problema social. É preciso sensibilizar, debater, relembrar, lutar e muitas vezes essas formas de intervenção saem destas ações. É importante este debate”, disse.