Em visita à cidade da Covilhã, Randi Charno Levine, embaixadora dos Estados Unidos da América em Portugal, admitiu que sempre teve o desejo de conhecer a história de importantes cidades no Interior de Portugal.
“Sinto-me sortuda por estar aqui e poder aprender mais sobre a história e o passado da Covilhã”, disse, em declarações aos jornalistas, na Câmara Municipal.
A diplomata revelou o seu interesse pela indústria dos lanifícios, explicando que, no passado, trabalhou com várias marcas têxteis americanas.
“Não podia perder a oportunidade de ver como a indústria têxtil funciona em Portugal e espero poder voltar à Covilhã um dia”, sublinhou Levine.
A embaixadora agradeceu ainda a partilha de história e conhecimentos sobre a cidade neve, frisando a importância de ver a forma como os portugueses, e neste caso os covilhanenses, “preservam a sua identidade”.
Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, revelou que a diplomata “leva as melhores impressões da cidade e da Cova da Beira”.
“Somos uma cidade do conhecimento, da saúde e da tradição têxtil, que continua a robustecer a nossa economia local e regional”, frisou.
O autarca explicou ainda que a Covilhã produz, diariamente, 65 quilómetros de tecido “para as melhores marcas do mundo”.
Em última nota, Vítor Pereira salientou a importância da Universidade da Beira Interior (UBI), considerando-a uma “universidade emblemática, que está entre as 150 mais modernas do mundo”.
Na sua visita à Covilhã, que teve lugar ontem, dia 10, Randi Charno Levine visitou a galeria de arte urbana WOOL.
A embaixadora também já esteve em Belmonte, onde visitou o Museu Judaico e a Antiga Judiaria. Hoje, dia 11, vai reunir com o presidente da autarquia, António Dias Rocha.