A Associação Cultural Desertuna, Tuna Académica da UBI, está a organizar um espetáculo, com a participação de três tunas, cuja receita reverte para os Bombeiros Voluntários da Covilhã, foi revelado esta segunda feira em conferência de imprensa.
Joaquim Matias, presidente da corporação covilhanense, revela que este é o primeiro passo para angariar verbas para a aquisição de uma nova viatura de combate a incêndios urbanos.
“Esta iniciativa reverte-se de uma importância tão grande para nós que acredito que haja outras instituições que se possam oferecer para nos ajudar”, disse o dirigente, sublinhando que pode haver “um sem fim de iniciativas para contribuir para este objetivo”.
Vinca que este “é o início, e é extremamente importante, ainda por cima vindo de uma Tuna da Universidade da Beira Interior, o que também nos prestigia a todos”, sublinhou.
Uma viatura que tem o custo estimado de 400 mil euros e que é “a única lacuna em termos operacionais da corporação”, apontou o comandante Luís Marques, frisando que a única que existe é de 91 e está obsoleta.
O comandante refere que no próximo ano a corporação comemora 150 anos e “seria interessante celebrar a efeméride com a bênção desta viatura”.
Os Bombeiros apelam à sociedade civil, empresas e comunidade em geral, para o contributo, nesta iniciativa, ou para a organização de outras semelhantes.
O concerto conta com as atuações da tuna organizadora, a Desertuna, estarão também presentes a Tuna do Instituto Superior de Engenharia do Porto (TAISEP) e a Tuna Académica da Universidade Lusíada de Famalicão (TAUL-F), tem o apoio da Universidade da Beira Interior e da Câmara Municipal da Covilhã, revelou Diogo Domingos.
O vice-presidente da Associação Cultural Desertuna vinca que a associação se sente “no dever de ajudar a comunidade” e que os bombeiros foram, desta vez, a escolha lógica, não descartando a realização de outros eventos desta natureza em prol de outras instituições, tal como já é habitual realizarem.
O concerto está marcado para 24 de fevereiro, no auditório das sessões solenes da UBI, a partir 15:00, e a Desertuna tem a espectativa “de sala cheia, tal como é habitual nas suas organizações”, disse ainda Diogo Domingo.
Não haverá cobrança de bilhetes, desafiando cada um a contribuir com a verba que conseguir.