CMC e DGEstE elaboram projeto para ampliar escola do Canhoso

A Câmara Municipal da Covilhã e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) estão a articular procedimentos para elaborar o projeto de ampliação da Escola Básica do Canhoso, avançou esta manhã Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, no final da reunião do executivo, sem, no entanto, se comprometer com datas, ou verbas, para resolver a situação.

O autarca ressalva que apesar de existir um estudo preliminar feito pela União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, que deu entrada no departamento de obras, o projeto “está a ser tratado com a DGEstE” e estará em fase de ultimação. Sobre os valores, garante que não será “nada de vultuoso e a Câmara suportará esses custos”, embora não haja ainda qualquer orçamento final.


Vítor Pereira mostra vontade que as obras estejam concluídas a tempo do próximo ano letivo, mas não se compromete, sublinhando que, embora as crianças não estejam “em condições degradantes”, não quer que “alunos, professores e auxiliares estejam em condições menos adequadas à aprendizagem”, como é o caso.

O tema esteve em discussão a propósito do arrendamento de um edifício em frente à escola, para que ali funcione a Componente de Apoio à Família e a ocupação de tempos livres dos alunos.

Recordar que algumas aulas funcionam em contentores provisórios e isso não é algo que se aceite nos dias de hoje, sublinhou a bancada da oposição.

“É inimaginável que em 2024 os alunos tenham aulas num contentor e tenham de atravessar a rua para terem a sua Componente de Apoio à Família e as suas refeições num espaço complementar à escola e não na escola”, disse.

Recordar que Carlos Martins, presidente da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, esteve em outubro numa reunião pública da autarquia em que deu conta do estudo prévio entregue no departamento de obras.