Joaquim Matias reeleito presidente da direção dos Bombeiros Voluntários da Covilhã

Joaquim Matias vai continuar a dirigir a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã. O presidente reeleito liderava a única lista a sufrágio, apresentando um projeto de continuidade comum grupo de pessoas “equilibrado, diversificado e com capacidade reconhecidas para trabalhar em prol das pessoas”, sublinhou.

Um mandato para desenvolver até 2027, com o mesmo rigor que tem sido cunho dos órgãos sociais desde 2013 e que tornou a associação financeiramente equilibrada, vincou Joaquim Matias em declarações aos jornalistas.


“Implementámos desde 2013 um rigor enorme na gestão da associação e se não fosse isso não teríamos as finanças equilibradas”, destacou, salientando que a associação tem “um conjunto grande de funcionários, que já foram aumentados”, salientando também “os investimentos feitos nas infraestruturas físicas e em equipamentos de proteção individual”.

Destaca também o trabalho feito no transporte de doentes urgentes e não urgentes, “um bom trabalho, feito com pessoas devidamente formadas e tudo isso ajuda a ter a casa como temos”, conclui o responsável.

Quanto a metas para este ano, tal como está espelhado no plano de atividades apresentado em novembro, passam pela requalificação do quartel da secção do Paul, que está em vias de conclusão e pela aquisição de duas novas viaturas, uma para combate a incêndios e outra para comando tático, que, revelou Joaquim Matias, já foram adquiridas devendo chegar à corporação covilhanense em abril.

A corporação está também a preparar-se para adquirir uma viatura de combate a incêndios urbanos, orçada em cerca de 400 mil euros.

Joaquim Matias recorda que do seio da sociedade civil já surgiu uma iniciativa para ajudar a esta concretização, mas aponta que é preciso maior mobilização.

“A iniciativa da Desertuna rendeu cerca de 450 euros, mas só o facto de se lembrarem de nós já é importante. A sociedade civil devia estar mais desperta para ajudar. Há muita gente, e muitas instituições, que só se lembram dos bombeiros quando a aflição lhe bate à porta, mas deviam lembrar-se todo o ano. Nós durante um ano temos mais de 10 mil ocorrências e isso significa muito desgaste, não só financeiro como também físico. Acho que devia haver um pouco mais de atenção e de apoio aos bombeiros”, vincou.

Em termos de voluntários Joaquim Matitas sublinha que ainda não se chegou ao teto estabelecido pelo comando, mostrando-se convicto que dentro de um ano a dois isso será conseguido.

Realça que a corporação tem quatro equipas de intervenção permanente, mas se houver possibilidade de ter uma quinta equipa, “lá estaremos”, disse.

Na assembleia geral foram aprovadas, por unanimidade as contas do ano passado, com um resultado líquido positivo superior a 85 mil euros.

Foi também aprovado, por proposta do comandante Luís Marques, um voto de louvor a José Curto Pereirinha, que integrou os órgãos sociais durante 22 anos, presidia ao Conselho Fiscal quando recentemente faleceu.

“Um homem extremamente respeitado por todo o corpo ativo”, sublinhou, agradecendo desta forma o muito que deu aos bombeiros. O voto foi aprovado por unanimidade.

Já antes, aquando da leitura do parecer do Conselho Fiscal sobre as contas da associação, foi reconhecido e relembrado o trabalho desenvolvido pelo antigo presidente do órgão.

Um homem que será homenageado “em tempo oportuno pelos serviços relevantes que prestou”, sublinhou também Joaquim Matias.

Corpos Sociais

Assembleia Geral: Presidente – Vítor Pereira; Vice-presidente – Vítor Rebordão; Secretário – Rui Morais

Direção: PresidenteJoaquim Matias; Vice-presidente – José Vicente; 1.º Tesoureiro José Costa Alexandre; 2.º TesoureiroJoão Marques; Secretário – João Santos; Vogais – Aida Fazendeiro e Leonor Adriano Cipriano.

Conselho fiscal: Presidente – Jorge Afonso Gomes; Vice-presidente – Luís Dias; Secretário Relator – Jorge Simões.

Foto: Arquivo