Câmara da Covilhã aprova receção parcial das obras na Av. Frei Heitor Pinto

A Câmara Municipal da Covilhã aprovou na reunião extraordinária de quinta-feira, dia 28, com a abstenção da oposição, a receção parcial das obras na Avenida Frei Heitor Pinto.

Os vereadores eleitos pela coligação “Juntos Fazemos Melhor”, propuseram a retirada do ponto, considerando que os problemas existentes, podem pôr em risco o interesse público, mesmo tratando-se de uma receção parcial.


“Achamos que não devia ser rececionada, porque, nomeadamente, no que diz respeito aos passeios todos vemos os problemas que ali existem. Há paralelepípedos que saltam todos os dias”. Disse Pedro Farromba, sublinhando que tem a informação que “terá havido algumas intervenções de funcionários da ADC no espaço”, o que “preocupa porque desresponsabiliza o empreiteiro a quem foi pago para fazer a obra em condições e entra para as despesas do Município algo que já foi pago para ser feito”.

Pedro Farromba sublinha que “primeiro deviam ser resolvidos os problemas que lá estão e depois feita a receção, mesmo que parcial” e mesmo a obra tendo garantia de 5 anos, disse.

Para além do problema dos passeios, Pedro Farromba aponta que há outros erros na obra como a largura da estrada, a zona de descarga de alguns estabelecimentos que não foi tida em conta e a não correção do cruzamento com a rua onde se situam os BVC.

Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal, questionado pelos jornalistas explica que a autarquia apenas recebeu parcialmente a obra, sublinhando que “o que está bem está bem, o que não está, não está recebido”.

Frisa que já foi encontrada solução para resolver a questão dos passeios e que logo que as condições o permitam o empreiteiro irá proceder a essa requalificação.

Dá conta também que será feita uma intervenção na zona do Campo das Festas para evitar as “enxurradas” que chegam até à Avenida Frei Heitor Pinto.

O autarca recorda que esta obra, como todas as outras, tem uma garantia de 5 anos e que serão salvaguardados todos os interesses municipais.

Sobra a intervenção de funcionários da ADC, não tendo conhecimento que tal tenha acontecido, justifica que ali, como em outros locais, esse pessoal interfere se houver algum problema em condutas, ou outra área da sua intervenção, como pode ter sido o caso.

Foto: Carlos Alberto Monteiro/Arquivo