Marisa Tavares foi reeleita presidente da direção do Sindicato Têxtil da Beira Interior para o triénio 2023-2026. Nas eleições, que se realizaram nos dias 11 e 12 de abril, a única lista a sufrágio obteve 98,28% dos votos, sendo que votaram 51,88% dos associados.
A cerimónia da tomada de posse dos órgãos gerentes teve lugar ontem, dia 22, seguida da primeira reunião em que Marisa Tavares foi reconduzida no cargo de presidente da direção. Foram ainda reeleitos Sérgio Santos, como vice-presidente, Ângelo Correia, como tesoureiro, Liliana Fernandes, como 1ª secretária, e Alice Martins, como 2ª secretária.
Durante a sessão, Luís Garra, presidente da Assembleia Geral, relembrou que os próximos tempos “não serão fáceis”, sublinhando que o sindicato “tem um trajeto de vida que fala por si próprio, com lutas que são um marco histórico na vida dos trabalhadores portugueses”.
Para o presidente da Assembleia Geral, “esta é uma direção de futuro e não de rutura”.
“Mas ser de continuidade não significa que não tenham que se aprofundar alguns aspetos do funcionamento interno, ligação aos trabalhadores e os seus problemas concretos. Continuidade não é manter tudo na mesma, é manter os princípios e os valores, mas encontras formas inovadoras de responder aos problemas”, garantiu Luís Garra.
Durante estes últimos anos, “tem sido mais um trabalho de resistência e não de conquista”, disse o presidente da MAG.
“Quando o trabalho sindical é de conquista, é muito mais fácil os trabalhadores apreenderem a importância do sindicato. Conquistamos melhores salários e o trabalhador sente que o trabalho do sindicato foi importante. Mas quando estamos num processo de resistência, não estamos a conquistar, estamos a defender, e o trabalhador não apreende de imediato a importância da intervenção sindical”,frisou.