Balanço do Festival da Cherovia “não podia ser melhor”

O balanço da 17ª edição do Festival da Cherovia “não podia ser melhor”. Quem o diz é Eduardo Cavaco, presidente da Banda da Covilhã. Apesar da ameaça de mau tempo, o “São Pedro esteve do nosso lado”, permitindo que cerca de 35 mil visitantes tenham visitado o Centro Histórico da Covilhã, durante os quatro dias do festival.

Para além dos Covilhocos e dos Fidalgos, a edição deste ano contou com o São Tiago de Cherovia, uma novidade que foi “aprovada pelo público, por unanimidade”. Esta novidade gastronómica, elaborada com cherovia, “esgotou todos os dias” e foi uma “chave para o sucesso do Festival”.


Eduardo Cavaco acredita que “a união faz a força” e que o sucesso também se deve ao trabalho de equipa de todas as pessoas que tornaram possível a realização do festival. “Penso que toda a organização, todas as pessoas que participaram com tasquinhas, com espaços próprios, toda a animação cultural, todos os espaços museológicos dentro do recinto, penso que, com trabalho de equipa, a união faz a força e isso resultou num sucesso para o festival”, admite.

Os responsáveis pelos stands acreditam que, apesar do tempo nos primeiros dois dias, o festival “tem batido recordes” e que “vale a pena visitar”, seja “como visitante, como comprador ou como expositor”. Os que marcam presença pela primeira vez acham “fantástico” e esperam voltar e aqueles que já são repetentes garantem que “se houver saúde, cá estaremos para o ano”.

Nestes stands, os visitantes tinham à escolha variadas iguarias feitas à base de cherovia. Entre elas, a tradicional cherovia frita, os pastéis de bacalhau com cherovia e queijo da Serra, as queijadas de leite com cherovia, os pastéis de nata com cherovia, o bolo de noz com mel e cherovia, as filhoses de cherovia, os pastéis com doce de cherovia, o licor de cherovia e muitas outras especialidades.

Segundo nota de imprensa, o alargamento do festival com o Largo CISMA foi “uma aposta ganha”, representando “o início de um novo projeto que tem pernas para andar, principalmente na componente cultural”. A parceria com a Confraria Gastronómica da Cherovia e Panela no Forno foi, também, “um sucesso”, com lotação esgotada no lançamento do livro de receitas de Ana Pereira, no III capítulo e na caminhada “Rota da Cherovia”, que contou com a presença de 75 participantes.

Relativamente aos concursos, o CCD Estrela do Zêzere ganhou o 1º prémio com a receita de “cherovia com requeijão, doce de abóbora e noz”, o 2º prémio foi para o “Cavaquinho”, sandes de porco no espeto com cherovia caramelizada e o 3º classificado foi o agrupamento 1304 com as queijadas de cherovia. No domínio da decoração, o Epicentro foi o vencedor.

A edição deste ano fica marcada pelo regresso do Festival de Bandas Filarmónicas, organizado pela Banda da Covilhã, que no domingo reuniu dezenas de músicos no recinto do festival.

O Festival da Cherovia é uma organização da Banda da Covilhã, Associação Cultural Desertuna e Covilhã Eventos. Conta com o patrocínio do Município da Covilhã, com o apoio da Fundação Inatel e com a parceria da Confraria Gastronómica da Cherovia e Panela no Forno, da Associação Cultural CISMA e da AAUBI.

A 18ª edição do Festival da Cherovia regressa entre os dias 18 a 21 de setembro de 2025, decorre no mesmo local e “promete trazer ainda mais novidades”.