Cineclube Gardunha incentiva à reflexão no mês de novembro

Em novembro todas as sessões do Cineclube Gardunha vão ter lugar n’A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, com a exibição de películas de “cinco autores intransigentes que falam do contemporâneo, das verdades e das aparências, da violência universal e da violência adormecida em cada um de nós, da solidão e da utopia”, convidando os participantes à reflexão, avança o Município do Fundão, em nota de imprensa.

No dia 12 de novembro, terça-feira, às 21:00, vai ser exibido o filme “Terra Queimada”, de Thomas Arslan, uma história “de precisão e de solidão passada na Alemanha”, “um homem e um passado e o acaso que nos escapa constantemente”. Este filme é uma sequela de “Nas Sombras”, realizado pelo cineasta em 2010.


A 19 de novembro, terça-feira, às 21:00, tem lugar a exibição do filme “Bowling Saturno”, uma obra da autora francesa Patricia Mazuy, que “escancara a violência hereditária, recalcada, mas sempre pronta a explodir consoante as temperaturas e o contexto”. “Uma história familiar, soturno, atmosférica, de uma tensão sem precedentes no cinema atual”, pode ler-se no documento.

Para fechar o mês, a 30 de novembro, sábado, decorre uma sessão dupla. Às 15:30, vai ser exibida a longa metragem “Mãos no Fogo”, de Margarida Gil, em que Maria do Mar, “uma jovem estudante de cinema, está a acabar um documentário sobre os velhos solares do Douro que servirá para sustentar a sua tese sobre o Real no Cinema, e tem uma confiança cega no ‘visível'”. Esta exibição vai ser precedida da curta-metragem “Cidade Navio”, de Diogo Meireles Costa”, um jovem estudante da Universidade da Beira Interior, que “nos mostra a Covilhã e os seus entornos com nunca vimos ou imaginamos”. Esta sessão conta com a presença do realizador.

Às 21:00 de dia 30, também vai ser exibido “Megalopolis”, de Francis Ford Coppola, “uma história épica à maneira da Roma clássica, passada numa América contemporânea imaginária, a Cidade de Nova Roma tem que mudar, o que abre um conflito entre Cesar Catilina, um artista de génio que tenta alcançar um futuro utópico e idealista, e o seu opositor, o mayor Franklyn Cicero, que continua comprometido com um status quo reacionário, perpetuando a ganância, a corrupção e a guerra partidária”.

A entrada é gratuita e a reserva de lugar deve ser feita através do e-mail bilheteira@cm-fundao.pt  ou do contacto telefónico 275 773 032 (custo de uma chamada para rede fixa nacional).