“Mãe, um Jardim de Bolso” é a 19ª obra literária da escritora covilhanenses Rogélia Proença.
Foi escrito, segundo a autora, “para alertar consciências” e depois das calamidades que assolaram a região durante o mês de agosto, e, face ao cariz solidário que lhe queria dar desde a primeira hora, decidiu juntar-se às campanhas de ajuda e proteção da fauna e flora no vale do Zêzere. O Livro servirá também para ajuda às migrações na Covilhã, aponta Rogélia Proença.
“Mãe, um Jardim de Bolso” é uma obra que explora a profunda conexão entre a natureza, a memória e as relações humanas, especialmente as femininas, através das gerações.
A narrativa central segue Rita, que, ao plantar pinheiros e buganvílias em sua nova casa, é levada por uma alucinante jornada de recordações que entrelaçam sua infância, na cidade, na serra e na aldeia, com as experiências de sua mãe, Maria Francisca, e de suas avós, Maria e Benedita.
O livro culmina com a ideia de que cultivar um jardim, seja ele literal ou metafórico, é um ato de esperança e um legado de amor que transcende o tempo, conectando o passado, o presente e o futuro, e reafirmando que “as mulheres são como um Jardim de Bolso”.
A apresentação vai ter lugar a 20 de setembro, na Biblioteca Municipal da Covilhã, às 16:00.