A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde deu autorização para a criação do Serviço de Medicina Nuclear no Hospital do Fundão, avança a Unidade Local de Saúde da Cova da Beira em nota de imprensa, frisando que recebeu a notificação nesse sentido.
Na nota está ainda detalhado que a decisão contempla também o licenciamento e instalação de um equipamento de PET-TC (Tomografia por Emissão de Positrões com Tomografia Computorizada), bem como o investimento na aquisição de uma Câmara Gama, equipamentos essenciais para garantir exames de elevada precisão no diagnóstico e acompanhamento de patologias complexas, assegurando a diferenciação e qualidade que uma unidade desta natureza exige.
A ULS aponta que a concretização deste processo corresponde a uma aspiração antiga da região, que contou com o apoio decisivo da Câmara Municipal do Fundão, frisando que a autarquia financiou e já concluiu as obras de adaptação necessárias, de forma a garantir o integral cumprimento dos requisitos técnicos exigidos.
A Direção Executiva do SNS que refere que “a disponibilidade de capacidade assistencial na área da Medicina Nuclear constitui uma mais-valia determinante no contexto da área de influência da ULS da Cova da Beira, justificando, por si só, o parecer favorável agora emitido”.
A nova unidade será implementada em parceria com a ULS de Coimbra, o IPO de Coimbra e outras entidades de referência nacional e internacional, refere a nota de imprensa, frisando que tal irá permitir aumentar significativamente a capacidade de diagnóstico precoce e de monitorização terapêutica. “Este reforço traduz-se numa maior eficiência clínica e numa melhoria da qualidade dos cuidados de saúde prestados à população”, está descrito.
“A criação do Serviço de Medicina Nuclear da ULS da Cova da Beira insere-se no planeamento da Rede Nacional de Especialidade Hospitalar e de Referenciação de Medicina Nuclear, sendo reconhecida como uma estrutura estratégica para colmatar um vazio assistencial há muito identificado. Atualmente, toda a zona raiana, dos distritos de Portalegre a Bragança, não dispõe de qualquer unidade deste tipo, obrigando milhares de utentes a longas e dispendiosas deslocações. Esta nova valência permitirá servir, com qualidade e proximidade, uma população estimada em cerca de 500 mil habitantes”.
Para o presidente do Conselho de Administração da ULS da Cova da Beira, João Marques Gomes, citado na nota, “a instalação desta unidade representa um passo determinante para o cumprimento dos objetivos estratégicos da ULS da Cova da Beira. Mais do que um avanço tecnológico, trata-se de uma conquista para os utentes da região e para o país, refletindo a visão e o compromisso desta tutela em reforçar a coesão territorial, aproximar cuidados de saúde diferenciados e garantir igualdade de acesso a todos os cidadãos.”