No âmbito das comemorações do 125.º aniversário do nascimento do pintor Eduardo Malta (1900–1967), natural da Covilhã, o município covilhanense promove uma mostra de homenagem que decorre até ao próximo ano.
A vereadora com o pelouro da cultura na Câmara Municipal da Covilhã, disse, em declarações à Rádio Clube da Covilhã, à margem da inauguração da mostra “Olhares que contam histórias” patente no Museu da Covilhã, que se trata de lembrar “um dos nomes grandes do património cultural local, nacional e internacional”.
Sublinhando que o município tem um património relevante e amplo em termos de talentos, frisa que é difícil celebrar e honrar todos.
Dá conta que o papel da autarquia, nesta matéria, “é trazer de novo à memória de todos, ao presente, esse passado que tem a ver com figuras de destaque”.
Sobre Eduardo Malta, que para além da pintura teve também incursões na literatura, na escultura, e desempenhou cargos importantes a nível nacional, sublinha que foi “uma personalidade que não passou ao de leve pela vida. Deixou marcas”, disse a autarca.
A exposição não tem a pretensão de mostrar tudo o que foi Eduardo Malta, mas sim “mostrar um retrato interessante desta personalidade”, “e sobretudo que nos orgulhe muito como covilhanenses. Voltarmos a sentir orgulho de uma personalidade como Eduardo Malta”, vincou.
A mostra, segundo António Vaz, um dos curadores, tem uma retrospetiva sobre o autor, desde os primeiros trabalhos, como os selos de correio que começou a pintar aos 8 anos, até aos seus últimos trabalhos na pintura, passando pela escultura e muito mais.
A exposição é promovida pela CMC, através do Museu da Covilhã, em parceria com a MOOSTRA – Organização de Eventos Culturais e tem curadoria de António Vaz e Paula Sofia Vaz.
“Olhares que contam histórias” está patente até ao dia 27 de fevereiro de 2026, é a primeira de três partes da mostra. Nesta está patente a componente técnica, com trabalhos do autor. A segunda será mais ligada à parte genética e à família e a terceira abordará os contextos em que Eduardo Malta estava inserido, explicou também à RCC António Vaz.
A mostra pode ser visitada no Museu da Covilhã, com entrada grátis.
