“A confiança que as pessoas manifestaram com o voto significa muita responsabilidade”. É assim que reage João Casteleiro, que encabeçou a lista do Partido Socialista à Assembleia Municipal da Covilhã e que venceu com maioria, entregando ao PS 11 dos 22 mandatos possíveis.
Afirma que “sempre teve confiança na vitória, mas a derrota também não o amedrontava”, até porque a derrota “pode ser pedagógica”. A responsabilidade conquistada com a vitória “é enorme” acrescenta. Quanto a ser presidente da Assembleia Municipal da Covilhã, “só quando formalmente for eleito, votação que acontece na primeira reunião do órgão”.
Quanto a maiorias, afirma que “sendo a Assembleia Municipal a casa da democracia, não haverá imposição de regras, mas sim de discussão democrática”.
Uma postura de união que irá nortear o seu mandato. Os programas dos diversos partidos eram semelhantes, “o que diferenciou foram as pessoas”. Por tudo isso, neste mandato as propostas dos outros candidatos poderão estar vertidas no regimento da assembleia, assim todos o entendam, refere João Casteleiro. E garante que “é mais o que nos une que o que nos divide”.
Para além da união pretende que “as pessoas sejam cada vez mais valorizadas, em detrimento dos partidos”. Sem esquecer que a “Assembleia não é um poder executivo, pode intervir de forma pedagógica no que a autarquia possa vir a fazer”. Complementa esta ideia referindo que o importante é a Covilhã, uma terra “de que nunca me ouviram dizer mal, nem na luta política”.
De resto, espera que o debate exista, mas “sendo a casa da democracia, é fundamental que haja respeito”. Acrescenta ainda que “se nos elegeram é porque vêm em nós um exemplo e o debate com respeito é o que se impõe neste caso”.
A nova Assembleia Municipal da Covilhã terá cinco bancadas: PS (11), CDS (4), De novo Covilhã (3), Vontade de Mudar (2) e CDU (2).
A tomada de posse ainda não tem data marcada, mas deverá acontecer a 20 de Outubro, nas comemorações do Dia da Cidade, em que será também inaugurado o Jardim das Artes.