A instituição, que ontem assinalou 11 anos de existência na Covilhã, pretende no próximo ano alargar os serviços que presta aos utentes abrindo a valência clinica que ficará disponível também para a população.
António Marques, à Rádio Covilhã disse que esta é uma ambição antiga, uma vez que a instituição tem noção das dificuldades em conseguir consultas especializadas em “áreas como a genética, terapia da fala, terapia ocupacional ou psicomotricidade e que podem ser fundamentais”, alertou. Avança que estão já em “contatos com a Entidade Reguladora da Saúde e pretendem iniciar consultas já em 2019”.
Em época de aniversário a instituição olha o futuro “com alguma preocupação”, adianta o presidente. “A APPACDM tem lotados todos os lugares, tanto no centro de atividades ocupacionais, com 60 utentes, como no lar residencial com 24 e na residência autónoma com 4, o que levanta sérios problemas no futuro, uma vez que a lista de inscrições tende a aumentar e a já não conseguimos responder” reforça.
Na Covilhã há 11 anos, António Marques mostra-se “orgulhoso do caminho percorrido, o paradigma de apoio á deficiência mudou no concelho da Covilhã, temos diversas valências e ajuda técnica especializada, mas este é um trabalho nunca acabado”, refere.