Os deputados do CDS-PP Vânia Dias da Silva, João Rebelo e Patrícia Fonseca questionaram o Ministro da Administração Interna sobre a nova reorganização territorial para o distrito de Castelo Branco, no âmbito da Lei Orgânica da Autoridade Nacional da Proteção Civil.
Na pergunta enviada à tutela, os deputados querem saber se se confirma que com a nova reorganização territorial, o distrito de Castelo Branco deixará de ter 12 corporações de bombeiros para passar a ter somente seis, e querem saber se foram consultadas as corporações de bombeiros, por um lado, e a estrutura distrital da ANPC, por outro, antes da decisão pela nova organização do dispositivo no distrito e quais os fundamentos para esta reorganização, se foram realizados estudos no terreno e quais. Os centristas no documento recordam que “atualmente existem no distrito 12 corporações, prevendo-se que com a nova organização territorial a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa passe a ter seis, sendo que das outras, três corporações deverão passar para a Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela (que incluirá Covilhã, Fundão e Belmonte) e três para o Médio Tejo (onde ficarão Sertã, Vila de Rei e Cernache do Bonjardim)”.
O CDS cita o presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Castelo Branco que referiu “que a nova distribuição será a destruição de uma união muito grande que existia no distrito, de uma organização que existia na ótica distrital e que deixará de existir”.
Recordar que segundo o responsável “o distrito de Castelo Branco será o único alinhado pelas NUT, com o que não será fácil de lidar em termos organizacionais e administrativos”. Salienta que “em termos operacionais, desde o momento em que Castelo Branco deixe de ter disponíveis bombeiros da mesma CIM, a intervenção de outros corpos de bombeiros vai depender de uma autorização da CIM a que pertencem, já que isso implica libertar meios de uma CIM para a outra. Ou seja, o que hoje é «automático» deixará de o ser.