“Monumento ao dador de sangue é de elementar justiça”

O Grupo Humanitário de Dadores de Sangue da Covilhã quer homenagear todos aqueles que, em algum momento da sua vida, “estenderam o braço de forma desinteressada para dar vida”, disse à Rádio Covilhã, Manuel Carrola, presidente do Grupo.

“Construir um monumento, num local visível da cidade” é uma forma das “entidades públicas expressarem esse agradecimento”, frisou o responsável. O Grupo já entregou uma posposta de monumento à Câmara Municipal da Covilhã, para instalar, por exemplo, no jardim da Biblioteca Municipal, com o intuito de “homenagear os antigos, atuais e futuros dadores”.


Ainda sob os ecos das comemorações do Dia Mundial do Dador de Sangue, que se assinalou a 14 de junho, o responsável pelo grupo da Covilhã recorda que “este é um gesto nobre e completamente desinteressado”, que “dá qualidade de vida a quem o recebe”. O monumento seria também uma forma de “incentivar novos dadores” e ao mesmo tempo “motivar os que já existem”. Duas metas que o grupo persegue no seu dia-a-dia.

Embora nesta altura não haja carência no Serviço Nacional de Sangue, Manuel Carrola recorda que este é um serviço que depende dos dadores, desafia por isso “todos os que tenham mais de 18 anos, 50kg de peso e sejam saudáveis” a dirigirem-se ao grupo e porem em prática a máxima “dar sangue é dar vida”.

O Grupo Humanitário de dadores de sangue da Covilhã tem cerca de 2000 sócios dadores a que se juntam 800 sócios auxiliares.