A decisão foi tomada por unanimidade no Senado do Partido que reuniu este sábado, na Figueira da Foz.
Citada em nota de imprensa, Ana Camilo refere que aceitou este desafio por entender que “somos um partido de causas e é por essas causas e pelos portugueses que existimos. Só assim vale a pena estar na política ativa, e é com sentido de serviço que aceitei ser candidata”.
Na nota enviada aos jornalistas, a candidata avança já com algumas das propostas que defende para a região, nomeadamente a criação de uma “macrorregião Ibérica que envolva o distrito e a região autonómica da Estremadura, que contemple projetos comuns”, considerando que “os problemas ambientais, a questão demográfica, a falta de investimento que potencie a criação de emprego e o consequente crescimento económico é uma mesma realidade dos dois lados da fronteira” acrescenta ainda que, “esse é um trabalho que deve ser suprapartidário e deverá envolver a sociedade civil, os deputados europeus recentemente eleitos, bem como o governo de Portugal”.
Outra área que pesou decisivamente na sua decisão prende-se com as questões sociais, “quem me conhece sabe que sempre defendi que as pessoas devem estar no centro de todas as decisões. Sendo o combate à pobreza e exclusão social uma das principais prioridades do partido Aliança, não poderia ter recusado este desafio” acrescenta.