500 mil euros para o “Couto Mineiro”

O Instituto do Turismo de Portugal aprovou a candidatura apresentada pelas Câmaras Municipais da Covilhã e Fundão e pela Beiral Tin, para requalificar “grande parte das estruturas do Couto Mineiro”, disse à RCC o vereador com o pelouro do Desenvolvimento Rural e Ambiente no Município da Covilhã, José Armando Serra dos Reis.

O objetivo “é criar condições para ter um pacote turístico” e valorizar um “território de baixa densidade”, transformando os “aspetos negativos da exploração mineira em positivos”, avançou o autarca.

Segundo explica o vereador, ao município do Fundão caberá “a reconversão da lavaria”. A Covilhã tem orçados cerca de 500 mil euros para a “criação do Centro Interpretativo da Mina e do Mineiro”, que irá nascer no edifício da antiga cantina dos mineiros na Barroca Grande.

Pretende-se que no local “seja contada a história da mina”. Entre outras valências “será criada uma sala multimédia”, frisa Serra dos Reis.

Para além destas obras, o projeto prevê ainda a criação de rotas turísticas na freguesia de S. Jorge da Beira, neste caso “A rota do Mineiro e do Saltipilha” e, na freguesia do Barco, na zona da Argemela, a rota da Mina do Alemão”, explica ainda o vereador.

A candidatura engloba ainda a criação de um site, para mais facilmente “vender” este pacote turístico junto do “mercado nacional e internacional”, vinca Serra dos Reis.

Segundo avançou à Rádio Covilhã o projeto mereceu a aprovação, do Instituto do Turismo, por ser “inovador e diferenciador”. Tem assegurado um financiamento superior a 60% da verba total prevista que, da parte da Covilhã, está orçada em 500 mil euros.

O projeto “está elaborado” e o concurso “será lançado no início do próximo ano”, para estar concluído ainda em 2020, podendo, no entanto, “ser estendido para 2021”, mas “será concluído até final do mandato” garante Serra dos Reis.