O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, na Assembleia da
República, quer saber se o Plano Nacional de Investimentos para 2030 (PNI
2030), “tem incluído o projeto de um ou dois teleféricos” para a Torre, na
Serra da Estrela e se “está previsto Estudo de Impacte Ambiental” e “quais os
prazos existentes para a sua finalização”, anunciou o Bloco em nota de
imprensa, especificando que enviaram as questões ao Ministério das
Infraestruturas e Habitação.
No documento enviado à nossa redação, o Bloco salienta que reuniu a meio de
dezembro com a Associação Cultural dos Amigos da Serra da Estrela – ASE e nessa
reunião foi reiterada a “proposta antiga” da ASE. “Um teleférico suspenso, na
parte sul da Serra, desde os Piornos (Centro de Limpeza de Neve) e o segundo,
na parte nordeste, desde a Lagoa Comprida, este último em carris, aproveitando
algum traçado rodoviário já existente”, especificando que o objetivo desta
proposta será cortar os acessos rodoviários à Torre, privilegiando assim o
ambiente.
O Bloco recorda também que a maioria dos autarcas da Comunidade Intermunicipal
das Beiras e Serra da Estrela (CIM BSE) “defende que se deve apostar no projeto
das telecabines para resolver a questão de acessibilidade e de segurança
decorrente da neve e tratamento que lhe é dado”.
Para o Bloco de Esquerda “as acessibilidades à Torre e toda a mobilidade
daquela zona são uma matéria relevante, seja do ponto de vista da atividade
económica e turística, seja para as deslocações das próprias populações”,
considerando que “é importante perceber qual o real estado do projeto incluído
no PNI 2030 e no que consiste”.