O fim de ciclo do PS no distrito “está à vista” e é oportunidade para o PSD, disse Luís Santos, presidente da Distrital laranja no encerramento do V Congresso da JSD.
Segundo o líder laranja, “historicamente” este é um território “difícil para o PSD”. Recorda que nas últimas eleições enfrentaram “3 dos últimos 4 secretários gerais do PS”, e combateram “2 dos últimos 3 primeiros-ministros socialistas”. “Um ciclo que está a acabar” disse, explicando que “infelizmente para a região, longe vão os tempos em que os representantes do PS do distrito tinham peso no governo”, e afirmando mesmo que “neste momento, o PS só é reconhecido, pelo número de vezes, em que os seus representantes visitam os tribunais”.
Luís Santos criticou também as opções do governo para a valorização do interior e para o combate a assimetrias.
“A abolição de portagens foi bandeira nos últimos 4 anos, mas ninguém a sente”, acusou o líder laranja afirmando que, “em nome de uma “verdadeira valorização territorial, se há 100 milhões de euros para apoiar reduções de preços nos passes sócias nas áreas metropolitanas, é preciso que haja 100 milhões de euros para reduzir significativamente as portagens”, vincou
Para a distrital de Castelo Branco do PSD, é preciso mudar paradigmas e colocar a tónica em temas como “energias renováveis e economia circular”, algo que estará “na moção estratégica para as eleições autárquicas que será conhecida em breve”, vincou o dirigente.
A valorização “da transformação digital” é outra das matérias a focar, “com um espírito vanguardista de aposta em indústria qualificada”, explicando que desta forma “se pode dar a conhecer também o que temos de melhor a nossa qualidade de vida e as nossas capacidades humanas”.
