Célia Gonçalves, coordenadora da Associação para o Desenvolvimento Integrado da Rede das Aldeias de Montanha (ADIRAM), apesar de “ainda não se ter verificado uma mudança de pessoas dos centros urbanos para as aldeias da rede”, anuncia que a associação entendeu lançar o apelo aos portugueses de não virem para o Interior, “para precaver essas possíveis situações”.
Para a responsável “as pessoas com mais idade têm também dificuldade em perceber o surto, visto que já passaram por tantas dificuldades, e poderão desvalorizar”, criando ainda um risco maior.
“Muitas delas continuam a fazer as suas atividades diárias, a ir à rua, aos campos, a passar pelo café da aldeia. Por isso, é mesmo importante que as pessoas dos grandes centros urbanos não se desloquem para as aldeias”, vincou, recordando que as respostas de saúde no Interior “não estão dimensionadas para receber muito mais pessoas”, com a situação a poder agravar-se ainda mais caso haja casos de contágio.