Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, considerou ontem na Covilhã, que esta região é um “bom exemplo de coordenação e trabalho em rede” que por isso tem conseguido dar “uma boa resposta coletiva de combate e prevenção à pandemia que vivemos”, frisou.
A governante falava aos jornalistas depois de uma reunião com IPSS, que decorreu durante a tarde no Auditório Municipal da Covilhã.
No final disse que um dos maiores problemas com que se debatem as IPSS no país, e também no concelho da Covilhã, é a falta de recursos humanos. “Este é claramente um dos problemas que sempre nos é reportado e aqui também foi”, afirmou a ministra.
Criar mecanismos para ultrapassar esta dificuldade é “uma preocupação que não é de agora”, destacou a governante, salientando que desde março que o governo, em colaboração com o IEFP, tem no terreno a Medida de Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde (MAREESS), que a par com outros programas extraordinários, já permitiu colocar nestas instituições cerca de 8 mil colaboradores.
A governante reforçou que as “IPSS são privadas”, o governo já criou os mecanismos extraordinários para facilitar o reforço de meios humanos, “agora é preciso esbater a imagem que se criou relativamente aos lares que muitas vezes dissuade as pessoas de ali quererem trabalhar”, considerando este “um dos grandes desafios que todos temos que enfrentar”, disse.
A criação de brigadas de intervenção rápida para “intervir em situações extremas”, para “contenção e estabilização de surtos” de covid-19 em lares de idosos, foi outras das medidas que elencou, ressalvando que estas só irão estar no terreno como “último recurso”.
