Em audição ao Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, realizada no passado dia 3 de novembro, no âmbito do debate na especialidade do Orçamento de Estado para 2021, o deputado covilhanense Nuno Fazenda, eleito pelo Partido Socialista, questionou o Governo sobre a necessidade de a região dispor de mais recursos e mais meios para a floresta.
Frisando que até outubro deste ano a área ardida em Portugal se situou 51% abaixo da média dos últimos 10 anos, representando o 4º valor mais reduzido de área ardida desde 2010, e, apesar destes factos que considerou “positivos”, vincou que “a verdade é que infelizmente, ano, após ano, a nossa floresta tem continuado a ser bastante fustigada por incêndios de grandes dimensões. Ainda este verão os concelhos de Proença-a-Nova, Oleiros e Castelo Branco foram dos mais atingidos no país”, disse.
Face a este cenário o parlamentar quis saber “se no próximo Orçamento de Estado a região poderá contar com mais meios e mais recursos para a proteção e valorização dos seus recursos naturais”.
Segundo a nota de imprensa, o deputado vinca que “a partir da audição e da leitura do Orçamento de Estado e do Plano de Recuperação e Resiliência a resposta é positiva”, realçando que “os recursos e meios para a floresta serão reforçados, nomeadamente ao nível da intervenção nas faixas de gestão combustível, nos meios de combate a incêndios e na inclusão de várias medidas para a valorização da floresta”.