A partir de 1 de Janeiro a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela deixa de poder argumentar com a falta de dinheiro, e em consequência, deve proceder à redução do preço dos passes e à reposição dos valores que indevidamente fez pagar aos utentes, defende a União dos Sindicatos de Castelo Branco.
Os sindicalistas argumentam que “na discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2021 e na votação final do mesmo, a Assembleia da República aprovou o reforço de verbas para o Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART)”.
A USCB sustenta que os “apoios financeiros do Estado para a redução tarifária destinam-se a apoiar os utentes” e acusa a CIM-Beiras e Serra da Estrela de “imoralmente entregar esse dinheiro às empresas de transportes. Ou seja: Tirou aos pobres para dar aos ricos”, refere a estrutura sindical em nota de imprensa.
Para os sindicalistas “as Câmaras Municipais que mais usam o PART devem agora ser firmes no âmbito da CIMBSE fazendo valer os direitos das populações que representam e exigir os apoios necessários à redução do valor dos passes sociais e tudo fazer para que estes apoios se estendam às populações de todo o território, incluindo nas ligações entre concelhos”.
A União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB/CGTP-IN) “desde já reafirma a sua disponibilidade para continuar a luta que iniciou e que nunca abandonou, com a confiança que esta batalha vai ser ganha custe o que custar e dure o tempo que durar”.
