Covid-19: 2454 vacinas para os lares da Cova da Beira até sábado

Até sábado vão ser vacinados contra a Covid-19 2454 utentes e colaboradores dos lares da Cova da Beira, disse aos jornalistas Carlos Martins, do ACES Cova da Beira.

O processo de vacinação arrancou hoje, cerca das 08:00, no concelho de Belmonte, às 09:00 na Covilhã e às 10:00 no Fundão, explicou o responsável, afirmando que envolve “uma complexa operação logística”, que terá que estar concluída no sábado.

“As vacinas foram descongelas e entregues ontem e até sábado terão que ser administradas”, explicou, afirmando que como cada frasco dá para seis doses também só pode ser aberto quando estão seis pessoas para vacinar, para que não haja desperdício”.

Para que tudo seja possível o responsável destaca o papel das autarquias que “possibilitam o transporte das equipas” e dos bombeiros e proteção civil que disponibilizam uma viatura de emergência, presente no local da vacinação, “caso aconteça algo de anormal”, frisa.

Nesta fase serão vacinadas 2 instituições no concelho de Belmonte, 15 no Fundão e 17 na Covilhã, ficando de foram as que têm surtos ativos, explicou.

No concelho de Belmonte fica de fora o Lar de Colmeal da Torre e o de Caria. Na Covilhã o Lar de S. José, a da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, o Centro de Convívio e Apoio à Terceira Idade do Tortosendo e a Residência Sénior Don António em Peraboa por terem surtos ativos. Razão que deixa de fora a APPACDM do Fundão, o Lar S. Estevão da Póvoa da Atalaia, o da Santa Casa da Misericórdia de Alpedrinha e o de Bogas de Baixo, especificou ainda Carlos Martins.

Estas instituições serão vacinadas quando não houver surtos ativos. Todos os utentes, ou os seus representantes, e colaboradores vacinados deram consentimento informado destaca ainda o responsável, vincando que tanto da parte de utentes como colaboradores “tiveram uma forte adesão à vacina”, tal como já tinha acontecido com os profissionais de saúde.

“Tanto num caso como outro a aceitação foi quase total, sendo as recusas por razões de saúde, ninguém demonstrou falta de confiança”, referiu Carlos Martins.