Em resposta à notícia sobre a vacinação da Mutualista Covilhanense, João Morgado, presidente da Assembleia Geral da instituição, em comunicado enviado à Rádio Covilhã, refere que este é “um ataque individualizado” e com “um fim político – ao atacarem o dirigente querem atacar moralmente o candidato às próximas eleições autárquicas na Covilhã”, frisa.
No documento afirma que neste combate à Covid-19 a Mutualista não é caso único, “sou um entre tantos” escreve, vincando que “pelo trabalho de combate à covid-19, pela responsabilidade para com os seus utentes fragilizados, a grande maioria dos dirigentes das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas do nosso concelho integraram o plano de vacinação”.
Recorda que as “Misericórdias e IPSS defenderam em audição na Assembleia da República, a vacinação contra a covid-19 de dirigentes ativos nos lares, considerando-o “um dever moral” de proteção aos utentes e um ato para o qual tinham orientações”.
Sustenta que por estarem na linha da frente do combate à Covid-19, “não é legítimo deixar que dirigentes ativos destas instituições continuem a ser tratados como criminosos, a quem se aponta o dedo, e contra quem se mandam denúncias anónimas para os jornais e televisões, ou ataques cobardes em perfis falsos das redes sociais”.
João Morgado desafia o presidente da Câmara Municipal da Covilhã “a defender publicamente as instituições sociais e os seus dirigentes” afirmando que pela pressão financeira e de recurso humanos a que estão sujeitos, o edil “deve-lhes uma palavra de apoio neste momento crítico e delicado”.
O dirigente afirma estar “consciente do trabalho que faz e das responsabilidades que tem na Mutualista Covilhanense”, afirmando que o “vai redobrar” pois essa é “a missão mais importante”.
Afirma ainda que, “porque quem não deve não teme”, irá “redobrar o empenhamento político na candidatura à Câmara Municipal da Covilhã”.