Vacinação Mutualista Covilhanense: “Com bom senso, qualquer pessoa entenderá”

A direção da Mutualista Covilhanense, em comunicado, confirma que recebeu a vacina contra a Covid-19 e reitera que o fez no “seguimento da política de apertada segurança” que sempre “implementaram” na instituição e que permitiu que não fossem registados casos de covid-19.

No documento afirma que “a Direção da Mutualista foi vacinada, assim como o Presidente da Assembleia Geral, que, neste momento de crise, felizmente, é presença ativa e constante nesta organização”.

A direção da instituição, que assina o comunicado, esclarece ainda que “a pandemia exigiu esforço redobrado, maior presença de todos para os atos de gestão numa situação extraordinária, para a tomada de decisões de emergência e acompanhamento de vários projetos sociais com idosos”, vincando que “a presença regular e sistemática dos dirigentes junto com os trabalhadores, colaboradores e equipas técnicas, que partilham espaços comuns na zona residencial, assim o exigia e continua a exigir”.

Destaca que “esta é uma casa que envolve muita gente (200 pessoas diariamente), que tem enormes responsabilidades humanas e financeiras, que trabalha no terreno 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, pelo que é impossível uma simples gestão à distância, em teletrabalho”.

O comunicado esclarece que “a lista que identificou as pessoas a serem vacinadas foi remetida pela Mutualista Covilhanense para a Segurança Social e ACES Cova da Beira” e aí foram indicados todos “os utentes de ERPI, os colaboradores com intervenção no edifício residencial e os membros dos Corpos Sociais que participam ativamente na Instituição”. Acrescentam que não houve sobra de vacinas e as enfermeiras do ACES, que procederam à vacinação, só o fizeram a integrantes da lista.

Relembra que “foi seguida a orientação de 16 de dezembro de 2020 da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) para vacinação dos dirigentes ativos”.

A Mutualista vinca ainda que o processo de vacinação contra a Covid-19 arrancou na instituição a 19 de janeiro e foi concluído no passado dia 9 de fevereiro, referindo que “a norma regulatória do processo de vacinação contra a Covid-19 foi emitida pela Direção-Geral da Saúde (DGS) apenas no dia 30 de janeiro, ou seja, quando a larguíssima maioria dos processos de vacinação, inclusive na Mutualista, já se encontrava em execução a nível nacional”.

Sublinha que este foi “um processo claro, transparente, supervisionado pelas entidades competentes (Saúde e Segurança Social) e sempre em nome do mais importante: a saúde dos nossos idosos”.

No comunicado a direção da Mutualista afirma ainda que face a notícias falsas que surgiram e “em consequência deste ataque e em defesa da verdade e do bom nome da Mutualista Covilhanense”, irão “formalizar diversas iniciativas judiciais contra os jornais, televisões e todos aqueles que tentam a coberto do anonimato denegrir o prestígio desta Instituição”.