Cláudia André defende apoios para compensar os danos da recente intempérie no Fundão

Cláudia André, deputada do PSD eleita por este circulo eleitoral, quer saber que medidas o Governo vai adotar, face à intempérie de há uma semana, tendo em conta que, e devido a temporal idêntico há um ano, “as medidas prometidas pelo Governo em maio de 2020, não tiveram consequências práticas nem efeitos significativos na resolução dos problemas, uma vez que os apoios prometidos se manifestaram inapropriados, no tempo e na forma, às necessidades prementes”, realça.

A parlamentar, no documento entregue na Assembleia da República, quer saber se “o Ministério da Agricultura está a estudar a adoção de medidas excecionais de apoio aos produtores da região afetada”, pela queda de granizo no dia 9 de abril, nomeadamente “quais os apoios que o Ministério da Agricultura considera ativar para apoiar os produtores frutícolas da União de Freguesias de Póvoa de Atalaia e Atalaia do Campo e das freguesias de Soalheira, Castelo Novo, Alpedrinha e Vale de Prazeres”.


Sobre as medidas relativas à intempérie do ano passado questiona “em que data foi disponibilizada a linha de crédito bonificada prometida? Quais as entidades bancárias envolvidas? Quantos produtores acederam à linha de crédito bonificada? Quantos produtores foram apoiados pelas linhas de apoio do PDR 2020 e qual o total do montante financeiro dos apoios? Quais as soluções encontradas nas negociações com as seguradoras a fim de adequar as condições seguradas às necessidades dos produtores?”, foram ainda algumas das questões colocadas no documento de que Cláudia André é a primeira subscritora.

Cláudia André, utilizou também a audição regimental da Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto, da qual é coordenadora, realizada no dia 13, para questionar o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, sobre a autonomia e manutenção da sede da Escola Superior de Gestão em Idanha-a-Nova (ESGIN).

Lembrado os projetos aprovados, a parlamentar quis saber se “o ministro vai efetivamente tomar alguma ação sobre o assunto” e quais as diligencias “para salvaguardar a questão da coesão territorial e manter o ensino de qualidade do Instituto Politécnico de Castelo Branco”.

Recordar que no dia 11 de março, a Assembleia da República aprovou seis projetos de resolução de diferentes bancadas, incluindo o PSD, e que em geral recomendam ao Governo a autonomia e a manutenção da sede da Escola de Gestão em Idanha-a-Nova.