O concurso para a implementação de ciclovia na Alameda Europa, na Covilhã, que prevê a requalificação de toda a zona pedonal daquela via, ficou deserto o que levou a autarquia a cancela-lo.
Segundo explicou Vítor Pereira, presidente da CMC, na reunião pública do executivo, em que o ponto esteve na ordem de trabalhos para conhecimento, este ato “não tem nada de extraordinário”, afirmando que “nem sempre os valores pelos quais se submetem obras a concurso são apetecíveis”, e neste caso “não houve concorrentes interessados”.
O autarca mostrou “esperança que com o relançamento e ajustes que possam ser feitos”, a obra fique mais “atrativa”.
No que respeita à ciclovia o autarca defende que a melhor forma de demonstrar a utilidade “é pôr as bicicletas a circular”, garantindo que tal vai acontecer “a breve trecho” e avançando que o município “já adjudicou” a sua compra.
O vereador do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, defendeu que “este processo parece uma novela”, frisando que o que se “gastou em concursos, anulações e em anúncios, para fazer e desfazer, dava enredo para vários episódios da telenovela que se passa na Serra”.
O vereador vincou que “não é propriamente crítico da ciclovia na Covilhã”, frisando que a “questão é saber se se está ou não a conseguir executar”, disse.
Já o vereador independente Carlos Pinto mostra-se crítico desta opção e afirmou que “o concurso deveria ficar desta forma, anulado”, considerando que a Câmara deveria “repensar” a intervenção na Alameda Europa e em outras, porque “a rede viária urbana sofre com as intervenções feitas”.
O vereador afirmou mesmo que “não volta a intervir” sobre esta matéria porque “tudo já foi dito”.