Os sindicatos da Função Pública “estavam à espera desta forte adesão porque os motivos são muito fortes e o descontentamento é grande”, afirmou em declarações à Rádio Clube da Covilhã a coordenadora do Sindicato da Função Pública Cristina Hipólito.
Segundo a sindicalista há várias escolas encerradas, incluindo algumas do concelho da Covilhã, e outras que estando a funcionar têm números muito elevados de adesão entre o pessoal não docente, afirmando que o balanço final da greve será feito mais tarde.
Cristina Hipólito avança ainda que as cantinas de Santo António e das Engenharias da Universidade da Beira Interior também não vão funcionar ao almoço.
O Dia Nacional de Luta convocado pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, é o primeiro protesto no setor desde o início da pandemia da covid-19.
O dia nacional de luta realiza-se em defesa de aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores, da valorização das carreiras, da revisão da Tabela Remuneratória Única, pela revogação do SIADAP e em defesa de melhores serviços públicos.
O pré-aviso de greve não abrange o setor da saúde devido ao contexto pandémico.
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